Reforma tributária e abertura de novos mercados para bens e serviços estão no radar do governo

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A reforma tributária, essencial para a atividade empresarial brasileira, e a abertura de novos mercados para os setores de bens e serviços como parte da estratégia de ampliação das exportações estão entre as metas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para estimular a economia, gerar riqueza, empregos e promover justiça social.Estes pontos foram destacados no discurso do vice-presidente Geraldo Alckmin, ao tomar posse do cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), quarta-feira, 4 de janeiro, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), com a participação do presidente da República.

Alckmin frisou que o fortalecimento da atividade econômica passa, invariavelmente, pela redução do Custo Brasil, pela melhoria do ambiente de negócios e, sobretudo, pela reforma tributária. “Em todos os lugares que percorremos, ouvimos dos empresários a necessidade de simplificar o sistema tributário”, afirmou.

Novos mercados

Além de estabelecer uma política de reindustrialização do País, de expansão do comércio e de fortalecimento dos serviços, o novo ministro do MDIC afirmou que o governo irá fortalecer as exportações, dentro de uma política pautada na abertura de novos mercados para bens e serviços, na inclusão de empresas de menor porte no comércio exterior e na diversificação dos mercados de destino, com o objetivo de valorizar a imagem do País como fornecedor mundial de bens e serviços.

“Neste cenário, o diálogo com todo o setor privado brasileiro será fundamental. Não chegaremos a resultado algum se pretendermos atuar desalinhados com o setor produtivo. O empresariado brasileiro é qualificado, resiliente, atento às transformações e às demandas mundiais. Será da conciliação entre o Estado e o setor privado que resultará ampliação da integração do Brasil ao mundo. Valorizaremos a transparência e previsibilidade nas políticas industriais e de comércio exterior”, afirmou Alckmin.

Apoio

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, considerou positivo o posicionamento do presidente Lula e de sua equipe ministerial sobre a importância da reforma tributária, pauta defendida pelo Sistema Comércio. “A reforma tributária, porém, nos demanda um debate amplo que resulte em um sistema justo, equilibrado e que tire as amarras do setor produtivo, que, afinal, é quem recolhe os tributos ao Estado”, afirmou.

Quanto à nova política de exportações, Tadros enfatizou que a criação de um ambiente com políticas públicas que estimulem o setor é essencial para que os empresários do comércio de bens, serviços e turismo rompam fronteiras e conquistem o mercado internacional. “A CNC vem trabalhando em conjunto com organismos nacionais e internacionais e entidades ligadas aos blocos econômicos para incrementar o nosso comércio exterior. O apoio do Estado brasileiro neste setor é de suma importância e irá contribuir para a consolidação desta jornada”, disse o presidente.

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