Antes do nascer do sol, quando a cidade ainda é silêncio, uma parte do Brasil se movimenta nas penumbras para que o País esteja preparado para começar a cada novo dia. O pão da manhã foi preparado no fim da madrugada; para que as vitrines estejam a ponto de encantar os olhares, os pensamentos se movimentavam para alocar cada coisa em seu devido lugar. Antes que o primeiro cliente adentre um estabelecimento comercial, a abertura das portas rangeu horas anteriores para abrir o novo.
O comerciante anda passos largos à frente para construir os detalhes do cotidiano. Muito mais do que vender e comprar, o comércio trilha caminhos desafiadores, mas nunca desiste: escolher as mercadorias, tratar com fornecedores, controlar o caixa, planejar a viagem tão sonhada de um cliente, atender a urgência de um cano estourado, conservar a limpeza por onde milhares transitam. Servir é sinônimo das atividades comerciais responsáveis por 70% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O Dia do Comerciante, hoje, é o reconhecimento da montanha russa de quem interage, comemora um bom desempenho, se desafia a romper metas, acompanha cada passo do brasileiro para inovar, tem às mãos o que o outro precisa, transforma, expande, renova. As mentes sempre atentas nunca param para que o Brasil possa descansar.
Em um momento tão difícil, é necessário reconhecer que o comerciante foi além: fechou as portas, abriu novamente, preparou ambiente seguro para proteger a todos da pandemia do novo coronavírus. E superar desafios não começou aqui.
O comércio impulsionou o desbravamento de mares, chegou a terras desconhecidas por outros, conectou culturas e moveu o mundo a ser a casa de todos, em todo lugar. Por isto e, por muito mais, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo parabeniza e ratifica o compromisso de lutar por você, comerciante. Comemore o seu dia! O Brasil reconhece o seu trabalho: https://youtu.be/nyh2gRzRCfc
Dia do comerciante
Sabe por que 16 de julho é o seu dia? Ainda no Império, um comerciante foi quem viu a necessidade de abrir o País para fazer negócios com outros povos. Tinha o não, a coroa contra sua ideia inovadora, mas persistiu. O Visconde de Cairu mostrou a D. João VI, o rei português, que era necessário avançar e, em 1808, as portas se abriram para o comércio.
A partir daí, o Visconde passou a desenvolver regras e normas para beneficiar aqueles que produziam, fabricavam, compravam, vendiam e se integravam. O reconhecimento de seu trabalho veio em 1953, quando o dia do aniversário do Visconde, 16 de julho, foi marcada como o Dia do Comerciante.
