CNC entrega as prioridades do setor terciário a lideranças do gabinete de transição de governo

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Atenta às discussões sobre o futuro econômico e social do País, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) abriu diálogo com parlamentares e coordenadores do gabinete de transição de governo, com o objetivo de incluir as prioridades do setor terciário brasileiro, cujas atividades representam 70% do PIB brasileiro, nas políticas públicas do futuro governo.

Estas prioridades, elencadas pela Agenda Institucional do Sistema Comércio e reunidas no documento Propostas e Recomendações de Políticas Públicas do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, foram entregues ao coordenador geral do gabinete de transição, vice-presidente da República eleito Geraldo Alckmin, e ao coordenador do grupo técnico de Orçamento e membro do conselho político, senador eleito Wellington Dias (PT-PI).

O documento também foi acolhido pelo deputado federal Zé Neto (PT-BA), que faz parte do grupo técnico de Indústria, Comércio e Serviços; pelo deputado Pedro Uczai (PT-SC), que coordena o grupo técnico de Desenvolvimento Agrário; e pelo conselheiro político de Geraldo Alckmin, advogado Pedro Guerra.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, explicou que o diálogo com as lideranças do gabinete de transição faz parte da missão da Confederação de transformar as prioridades elencadas pelos empresários em políticas públicas do País para o crescimento sustentável da economia, com geração de emprego e renda.

“Nós estamos dando sequência ao trabalho que começou em junho, com a entrega das nossas prioridades aos candidatos a presidente da República. Ao fim do processo eleitoral concluído, seguimos participativos nos debates que permeiam a definição das novas políticas públicas”, afirmou Tadros.

Prioridades

Reforma tributária e tributação sobre lucros e dividendos são duas pautas prioritárias da CNC, disse o chefe interino da DRI. De acordo com Tadros, a entidade segue contribuindo com os debates no Congresso Nacional sobre as possíveis mudanças no sistema tributário nacional. Embora sejam fundamentais para a recuperação econômica e para a diminuição do Custo Brasil, a reforma tributária precisa ser justa e equânime, sem prejudicar os setores que mais empregam, entre eles, o de serviços.

Quanto à tributação de lucros e dividendos, a CNC é contra a medida, pois avalia que isto resultará no aumento direto da carga tributária e afastará os investidores do País. “Essa proposta prejudica o empreendedorismo e inviabiliza a geração de empregos”, ressaltou o presidente da CNC.

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